domingo, 13 de março de 2011

"Perguntas em mim"


Quem sou eu?
Esta é a pergunta que eu estou a fazer em 2 poemas logo no início do livro.
Mas saberemos nós quem somos?
Ou vamos sendo uma imagem, um reflexo de uma vida?
Não seremos nós mais do que plasticina moldada ao sabor que quem nos rodeia pelo bem e pelo mal?
Penso que cabe a cada um de nós esta resposta, mas é uma pergunta que nos abraça a todos.



Porque escrevi este livro?
Tudo nasceu de forma muito simples. Fui escrevendo para mim, para dar sentido a uma vontade que em mim crescia, seguindo algo que me comandava.
Fui juntando palavras, letras, sentidos e sentimentos.
Quando dei por mim, tinha-me escrito e rescrito de uma forma que para mim foi novidade.
Era eu, era mesmo eu, que ali estava, simplesmente de uma forma diferente, de letras mais redondas e com sentidos mais apurados, mas era eu.

Escondido, sob o nome de outro, com a cara de um qualquer, fui escrevendo incógnito aquilo que a minha alma comandava.
O Fedd back foi bom, a compreensão de quem me lia e o sentimento com que me abraçavam, fizeram com que eu procurasse a Temas Originais, para dar um corpo diferente ao meu espírito.
O corpo de um livro.
E assim nasceu, este que sou eu.


Porquê Sopro de Alma?
Este titulo é explicativo na sua imaginação.
É Sopro É Alma que aqui escrevo.
São palavras que me saltam, é a necessidade constante de dar sentido ao que sinto.
Pinto a minha alma no meio destas letras com que componho o meu sentimento, o meu sentido.
Mais simples ainda, escrevo-me, e no fim, sopro-me nestas folhas, para me esconder no meio da respiração sentida que quem me está a ler.



 Objectivos:
O objectivo principal é chegar a todos, sendo um bocado da vida de cada um.
Melhor dizendo, se vos escrevi numa frase, num poema, de uma forma que se sintam, já me dou por contente, pois não só me escrevi neste livro.
Acabei por nos escrever a todos, bocadinho por bocadinho, como se de uma manta de retalhos se tratasse.
Fazendo assim um livro, o livro dos nossos sentimentos …

Obrigado …

2 comentários:

Vera disse...

Gostei muito do teu discurso e achei muito bonito, até mágico, aquele sopro da alma para as letrinhas :)

Beijinhos e muito sucesso

Nuno de Freitas disse...

Olá Vera,
Mas é verdade, por alguma razão o livro tem o nome de Sopro de Alma.
Soprei-a para o meio das letras, enchendo tudo o resto "comigo", com vida de "mim", com vida "Nossa".

Tentando que fosse, não de mim, mas de nós :)

Obrigado por gostares ...